domingo, novembro 04, 2007

VIVENDO A ARTE EM SALA DE AULA





As Artes Visuais expressam, comunicam e atribuem sentidos a sensações, sentimentos, pensamentos e realidade por vários meios, dentre eles; linhas formas, pontos, etc. A presença das Artes Visuais na Educação Infantil, com o tempo mostra o desencontro entre teoria e a prática. Em muitas propostas as Artes Visuais são vistas como passatempos sem significado, ou como uma prática meramente decorativa, que pode vir a ser utilizada como reforço de aprendizagem em vários conteúdos.
Porém pesquisas desenvolvidas em diferentes campos das ciências humanas trouxeram informações importantes sobre o desenvolvimento da criança, em seu processo criador e sobre as artes das várias culturas. Essas informações trouxeram uma enorme contribuição para a valorização da produção infantil, mesmo assim a revolução que admitia a necessidade e a capacidade da expressão artística, virou “um deixar fazer” sem intervenção, onde a criança não evoluía muito.
A arte, desde cedo, influência a criança através de sua cultura, apesar de ser possível identificar espontaneidade e autonomia na exploração e no fazer artístico das crianças, seus trabalhos revelam: o local, a época histórica em que vivem suas oportunidades e idéias.
A criança tem sua própria visão, idéias e interpretações sobre a produção de arte e o fazer artístico; por meio de vários aspectos; fazer artístico que é a exploração, apreciação que é percepção do sentido que objeto propõe e da reflexão que é um pensar sobre todos os conteúdos do objeto artístico que se manifesta em sala.
O desenvolvimento da imaginação, expressão, sensibilidade entre outras podem vir a ocorrer na arte.
Eu como professora, dentro desta concepção, devo passar da mera condição de facilitadora ou orientadora da expressão artística, para agente e mediadora do processo de aprendizagem da linguagem da arte e das vivências estéticas. Além do fazer, o meu aluno deve ser preparado para ler, compreender, refletir e criticar a arte em seus conteúdos, produtos e história. Esta possibilidade, além de desenvolver uma pessoa mais hábil e apta dentro deste mundo contemporâneo (que exige competências no campo da criatividade, crítica e sensibilidade), amplia os possíveis momentos de encruzilhadas sujeito-arte-mundo.


Um comentário:

Beatriz disse...

Oi Nair querida, li atentamente todas as postagens desse semestre e fui percebendo que a reflexão foi se tornando mais e mais profunda e densa.Os argumentos ficaram mais complexos, na medida em que fostes estabelecendo relações comparativas entre tua vida de menina e a comunidade daquele tempo com o que começas a redescobrir teoricamente. Mas, ficastes quase que só no teórico!! Por isso vou te fazer um desafio!! Quem sabe, completas tuas postagens com o relato de práticas inovadoras que fizestes a partir das tuas reflexões ou que pretendes fazer?
Lembra que teoria sem prática é vazia e não se sustenta quando se pensa em mudanças. A mudança fica só no discurso!! Com certeza, o teu portifólio vai te agrdecer pois ficará mais fácil a sua construção. Vamos lá?
Por favor, me avisa logo que tiveres novidades aqui.
Umabração
Bea