segunda-feira, setembro 21, 2009

A educação vista com olhos voltados a produção....



Diante da inevitável globalização do capitalismo, percebemos que as relações trabalho – educação, assim como as nações, confundem-se, tanto em seus focos de atuação quanto nos métodos e resultados.
A educação vista com olhos voltados à produção, absorvem os métodos já desenvolvidos pelos meios industriais, principalmente aqueles criados a partir das indústrias automobilísticas.
Para Ford a produção era concebida em uma seqüência onde as pessoas realizavam suas tarefas pré - determinadas, sem a necessidade de refletir sobre seus atos, de forma mecânica.
Numa educação mecanicista, os entes que participam da escola não influenciam nos processos educacionais., apresentada por uma verticalização nas decisões, característica pouco democrática. Neste processo de produção o homem e a máquina se confundem, o homem é a máquina, e como no trecho em que Chaplin cai nas engrenagens, ele passa a fazer parte dela.
É como observamos no filme Tempos Modernos o homem está a serviço de um sistema, onde não há necessidade de que ele pense sobre o que está fazendo nem sobre o resultado, mas sim que o faça.
Toyota apresentava uma produção sem necessidade de estoque, pois já trabalhavam com uma variabilidade de acordo com a demanda, diferentemente do método da Ford, o trabalhador possuía ou era estimulado a possuir conhecimento sobre a estrutura da produção, suas falhas prevendo-as e dando sugestões para melhoria do que seria executado e produzindo o necessário no tempo certo, tornando o funcionário um participante e não uma peça.
O saber fragmentado mencionado acima por Japiassu, condena a escola a um viver “encaixotada”, onde se guarda para nunca mais utilizar, retira somente para uma nota, esconde em gavetas tão profundas que nem mesmo ele, o organizador tem condições de achar, se por acaso, precisar utilizá-la. A irracionalidade de que tanto fizemos uso nas salas de aula é uma cultura que devemos mudar imediatamente.
“Na defesa de projetos curriculares integrados, Santomé (1998, p.187) afirma que a utilidade social do currículo está em permitir aos alunos e alunas compreender a sociedade em que vivem”
Este curso tem nos oferecido suporte para perder o medo e investir na necessidade emergencial da escola. Precisamos reaprender a pensar, e conduzir nossos alunos a entenderem onde vivem, como vivem e como desejam viver.

sábado, setembro 19, 2009

Brincadeira de Criança como é bom!!!!!

É preciso entender que a criança é um ser pleno de potencialidades e que uma boa proposta pedagógica pode estimular suas capacidades e proporcionar a criança oportunidades de conhecimento e de desenvolvimento, ampliando as possibilidades de compreensão do mundo que a cerca.
"Brincar com uma criança não é perder tempo é ganhá-los;
Se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é ve-los sentados enfileirados, em sala de aula sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem".
Carlos Drummon de Andrade

domingo, setembro 13, 2009

Planejamento



Cabe a nós professores no processo de planejamento, organizar os conteúdos que nos permitam agir, observar e refletir sobre a própria aula.
Planejar, implica em um processo participativo de construção do conhecimento que envolva professor e alunos. Diante disso o professor deve ter criatividade, engajamento, responsabilidade, senso crítico e político, enfim, que desenvolva a sua própria autonomia diante de sua prática educativa. E por outro lado que o aluno construa conhecimentos que sejam permeados com valores éticos e humanizadores que possibilitem a eles não somente pensarem, mas pensarem certo, parafraseando Paulo Freire.

quarta-feira, setembro 09, 2009

Leitura - escrita - Oralidade



Os autores Maria Isabel Dalla Zen e Iole Faviero Trindade nos Faz entender porque que não fala-se, escreve-se e lê-se sempre da mesma maneira, pois tudo vai depender da situação em que cada fato ocorre.
Numa conversa informal com amigos usamos um vocabulário simples, informal , diferente de uma palestra que precisaria que utilizássemos uma linguagem mais formal.
O mesmo acontece com a escrita, num bilhete, utilizamos um vocabulário simples e ao escrevermos um documento, um ofíco , precisamos utilizar uma linguagem formal, já que é o que um documento assim exige. Existem portanto diferenciações na linguagem, escrita e leitura, e que precisamos oportunizar nossos alunos a conhecê-las, já que fazem parte do cotidiano de todos, em jornais, revistas, internet...
Minha fala cotidianamente é bem informal e por muitas vezes tenho que me policiar para não falar de tal forma com minhas colegas no trabalho.
Tenho em minha fala uma herança de meus pais que tem descendência de castelhanos e por muitas vezes falo aquilo que vivênciei por toda a minha vida.

terça-feira, setembro 08, 2009

Lembranças que marcaram minha vida...

As tendências pedagógicas me fazem recordar as posturas didáticas que meus professores assumiam em sala de aula, em tempos de estudantes em meu ensino fundamental em relaçao aos conteúdos, métodos, relaçao professor - aluno. Sempre que participo de diálogos sobre as Tendências Pedagógicas lembro-me de quando era docente onde os alunos nao passavam de mero expectadores de informações, sendo estas transmitidas por professores que muitas vezes não tinham nível superior e que utilizavam somente livros didáticos para nos ensinar. Os alunos deveriam dar as respostas que eles queriam ouvir, sem poder expressar suas idéias e muitas vezes sem entender as respostas que estavam dando. Quando cursei a 8ª série, minha professora de língua portuguesa era autoritária, insensível e muito exigente. Em sala de aula nao podíamos abrir a boca, era um silêncio como se estivéssemos em um cemitério, mal se ouvia a própria respiração. Escrevíamos sem parar e quando chegávamos em casa devíamos passar tudo a limpo e depois era nos atribuida uma nota. Quando nos entregava nossas provas começava sempre pelas notas mais altas e assim sucessivamente. Atualmente será que encontramos algum profissional da educaçao com esse perfil? Mas não posso deixar de citar aqueles professores que deixaram boas lembranças e que me fizeram ver o mundo de uma maneira diferente. No entanto, não posso dizer que foram somente as boas experiências que me fizeram a pessoa que sou hoje.

A partir das experiências frustrantes posso fazer a diferença com o meu aluno, pois assim como eu passei por dificuldades e não fui compreendida, posso evitar que isso ocorra com meus alunos. Sei como um professor pode ser significativo na vida de uma pessoa; espero que como eu fui “marcada” pelos meus bons professores, eu também possa fazer essa contribuição positiva em meu educando, pois nada é mais gratificante do que saber que você fez a diferença.