sábado, junho 06, 2009

As relações Humanas e suas Diversidades


“Meu nome é Rádio” é um exemplo claro da força que o meio exerce na formação social do ser humano. Conta a história de um garoto que teria tudo para estar excluído de sua comunidade, sem função social e sem vontade de viver. Demonstra que com a ajuda de pessoas sensíveis e um pouco de flexibilidade é possível a construção de relações verdadeiras entre todas as pessoas, pois não foi Rádio o único a ser ajudado. Todas as pessoas que tiveram o prazer de sua convivência se transformaram em pessoas melhores com sua presença.
Por ser baseado numa história real, “Meu nome é Rádio” estabelece diferentes pontos de vista para o expectador, pois cada personagem se posiciona de uma forma com relação à presença de Rádio na escola. E são esses diversos pontos de vista que ilustram de forma clara como a sociedade trata as diferenças entre as pessoas.
As relações humanas e sua diversidade. Constrói um universo dicotômico em que a beleza e a bondade do ser humano se contrapõe ao egoísmo e ao desconhecimento sobre a vida de pessoas com necessidades especiais.

Método Clínico - Piagetiano


Na aula presencial da interdisciplina de Psicologia a profª Luciane aplicou o método clínico no filho de um colega, pude avaliar melhor e aprimorar mais a aplicação do mesmo teste que meu grupo realizou.
A aplicação deste teste nos possiblita identificar o raciocínio lógico das crianças e em qual fase de desenvolvimento o pensamento da criança se encontra, logo conhecendo a que estágio ela se encontra.

Theodor Adorno - Educação após Auschwitz



O texto de Adorno nos alerta para a sociedade e para os educadores que precisamos refletir sobre o tipo de pessoas que nosso sistema social está formando.
Somente a reflexão crítica e filosófica pode impedir que as pessoas cheguem a ponto de repetir atrocidades, que sejam piedosos e se submetam a ideologias de intolerância de qualquer ordem.
Repensar a realidade educacional, questionar as políticas educacionais embutidas de ideologias impostas como corretas e intocáveis é tarefa do educador consciente.
Quando a realidade educacional e cultural se torna endurecida e inflexível fica em total descompasso com a sensibilidade de ser “humano”.
Questionando os papéis e as condições da família, da escola, do sistema, da política governamental poderemos chegar às respostas para os fracassos educacionais.
Esta ligação de educação a barbárie, elabora questionamentos do tipo:
Que grau de responsabilidade a escola tem diante do fato da barbárie estar presente em diversos momentos da vida cotidiana, sem ser exposta imediatamente e combatida?
Os professores e pais ou responsáveis extrapolarem seus valores de poder e de manipulação.
Domínio através de práticas diárias em que ele manda e o aluno obedece?
Frieza que reforça a barbárie em detalhes pequenos, como a incapacidade de olhar para o outro e realmente importar-se.
De tudo isso, o mais importante é a tomada de consciência de que cada acontecimento de barbárie não se resume apenas ao ato de sua consumação, mas envolve outras questões que criaram a possibilidade para que ele viesse a acontecer! Repensar a escola é humanizá-la. Voltá-la para o caminho da cooperação, do entendimento, do apoio a posturas sensatas e conciliatórias. Através das relações interpessoais, que mexem com a emoção e geram laços afetivos se consegue uma ação transformadora.