segunda-feira, dezembro 14, 2009

AVALIANDO A MINHA CAMINHADA ....



Dentre as inúmeras mudanças, provocadas pela evolução de nossos conceitos de educação, as novas fronteiras passam a ser a inclusão de todas as pessoas na escola. No Brasil e no mundo, muitas mobilizações estão sendo feitas para a inclusão dos alunos surdos nas salas de aula do ensino regular. Esse movimento obriga a escola a refletir sobre esse novo paradigma, seus princípios e como utilizá-lo de forma adequada na educação. Assim, reconhecer a língua de sinais como caminho necessário para a mudança nessas condições de atendimento, passa pela compreensão desta língua como viva, instrumento de interação entre surdos e ouvintes.
Desta forma, no contexto de universo de sala de aula, vemos que os colegas também aprendem a se comunicar, valorizando assim a diversidade desenvolvendo bem cedo habilidades importantes para o convívio social no futuro. Segundo Almeida (2000, p. 3), surdos e ouvintes têm línguas diferentes, mas podem viver numa única comunidade, desde que haja um esforço mútuo de aproximação pelo conhecimento das duas línguas, tanto por ouvintes, como por surdos.
Nos debates em torno da língua de sinais e sua função inclusiva, tem naturalmente se tornado o foco principal a preparação e qualificação do educador, sendo um dos grandes desafios para os profissionais da área. Isto por que o que antes era algo de formação específica, e por muitas vezes reconhecida como uma especialização se apresenta, hoje, como algo necessário a todos os docentes, embora também totalmente novo na rotina de sua formação.
Em suma, vemos que o núcleo da educação contemporânea é a inclusão, sendo esta não somente a inserção no mundo das letras, mas acima de tudo faz com que o preconceito, a vergonha e a discriminação social venham a cessar, transformando, pela educação, suas vidas e sua aceitação perante a própria sociedade.