segunda-feira, dezembro 14, 2009

AVALIANDO A MINHA CAMINHADA ....



Dentre as inúmeras mudanças, provocadas pela evolução de nossos conceitos de educação, as novas fronteiras passam a ser a inclusão de todas as pessoas na escola. No Brasil e no mundo, muitas mobilizações estão sendo feitas para a inclusão dos alunos surdos nas salas de aula do ensino regular. Esse movimento obriga a escola a refletir sobre esse novo paradigma, seus princípios e como utilizá-lo de forma adequada na educação. Assim, reconhecer a língua de sinais como caminho necessário para a mudança nessas condições de atendimento, passa pela compreensão desta língua como viva, instrumento de interação entre surdos e ouvintes.
Desta forma, no contexto de universo de sala de aula, vemos que os colegas também aprendem a se comunicar, valorizando assim a diversidade desenvolvendo bem cedo habilidades importantes para o convívio social no futuro. Segundo Almeida (2000, p. 3), surdos e ouvintes têm línguas diferentes, mas podem viver numa única comunidade, desde que haja um esforço mútuo de aproximação pelo conhecimento das duas línguas, tanto por ouvintes, como por surdos.
Nos debates em torno da língua de sinais e sua função inclusiva, tem naturalmente se tornado o foco principal a preparação e qualificação do educador, sendo um dos grandes desafios para os profissionais da área. Isto por que o que antes era algo de formação específica, e por muitas vezes reconhecida como uma especialização se apresenta, hoje, como algo necessário a todos os docentes, embora também totalmente novo na rotina de sua formação.
Em suma, vemos que o núcleo da educação contemporânea é a inclusão, sendo esta não somente a inserção no mundo das letras, mas acima de tudo faz com que o preconceito, a vergonha e a discriminação social venham a cessar, transformando, pela educação, suas vidas e sua aceitação perante a própria sociedade.

sábado, novembro 14, 2009

Reflexões sobre a surdez...

Em minhas reflexões hoje já entendo que nem todo o surdo é mudo e nem todo o mudo é surdo. precisamos conhecer a deficiência para que possamos compreendê-la.
Segundo a FENEIS ( federação Nacional dos surdos ) o surdo-mudo é a mais antiga e incorreta denominação atribuida ao surdo, e infelizmante ainda utilizada em certas áreas e divulgada nos meios de comunicação como se fossem a mesma coisa. Hoje já posso dizer que o surdo é um indivíduo em que a audição não é funcional para todos os sons e ruídos ambientais da vida; que apresenta altos graus de perda auditiva, prejudicando a aquisição da linguagem e impedindo a compreenção da fala através do ouvido. Após realizar a atividade em que precisaria entender a linguagem de sinais busquei através de um amigo este suporte e fui mais além onde pude observar que toda a bagagem que ele adquiriu foi por estar inserido em uma família de pais surdo e ele sendo um ouvinte, desenvolveu o sistema de sinais naturais para se comunicar fazendo parte então dessa comunidade. Alguns estudos mostram que a aquisição da língua de sinais se processa igualmente à aquisição da língua oral-auditiva, obedecendo a maturação da criança, que vai internalizando a língua a partir do meio histórico sócio-cultural em que vive. Os ouvintes se alfabetizam pelo som, porém as crianças surdas se alfabetizam pelo visual; elas precisam representar pela escrita sua fala, que é a língua de sinais, que possui características visuo-espaciais, processa seus pensamentos através de sinais, passando a escrita para outra língua, em nosso caso o português.

O MENINO SELVAGEM - LIBRAS

O filme narra a história de um menino que andando como um bipide, não falava, não sabia ler e tão pouco conhecia a escrita. Com cerca de 12 anos de idade e nunca ter antes tido contato com a sociedade passou a ser um "objeto" de estudo de um professor ávido pelo conhecimento da condição humana.
Este filme me fez lembrar das histórias que papai contava quando era uma criança, a história falava de 2 irmãos gêmeos Rômulo e Remo que foram abandonados na selva e sobreviveram porque foram amamentados por uma loba. Mais tarde um deles Rômulo foi o fundador de Roma e seu 1º rei.
















domingo, novembro 08, 2009

Respondendo questionamento - Libras

Prezada Simone:
As necessidades regem nossas reações, e aquelas, no momento em que estamos com espaços de tempo reduzidos, nos levariam a talvez buscar outros Julianos.
Todos sabemos que a dependência nem sempre é salutar, que devemos buscar meios próprios para resolver problemas, o que talvez, neste caso serviriam pesquisas de publicações relativas a língua de sinais, demandando porém um tempo que não se possuía.

sábado, outubro 31, 2009

Resposta a questionamentos






Respondendo os questionamentos feitos pela professora Íris gostaria de dizer que:
- Compreendo que todo o educar que assim se considerar como tal, tem que agir ativamente na construção de seu trabalho, porém, caberia conferir o termo "iniciativa", a aquilo que foi realizado diretamente pelos alunos quanto à liberdade na escolha das ferramentas disponíveis na internet, sem direcionamento de sites específicos, ficando definidos apenas os objetos de pesquisa, que, por iniciativa dos próprios, através dos buscadores, localizaram o material;
- A diferenciação está na própria iniciativa, pois usando do conhecimento sobre a internet que possuíam, pouca interferência do professor foi necessária, ocorrendo somente na apresentação dos temas escolhidos e apoio técnico que eventualmente se fizeram necessários;
- Quanto à produção textual, confirmo que os materiais apresentados pela pesquisa dos alunos mostraram características individuais, como comentários, questionamentos e observações pessoais, o que demonstra obra própria;
- Acredito que não tenha me feito entender, mas o site indicado foi o que mais foi utilizado pelos alunos, porém cabe salientar que este tem origem de escolha no próprio grupo de alunos.
Concluindo, cabe destacar o registro aqui postado no blog através de fotos, o quão foi interessante, tanto para os alunos, que se mostraram descontraídos, quanto para mim ao ver o entusiasmo da turma.

segunda-feira, outubro 19, 2009

ENTENDENDO A FALA POR SINAIS!!!!!

Iniciamos o trabalho clicando e parando o vídeo, cada colega marcava um sinal e íamos no dicionário ver do que se tratava. Foi dificílimo, não conseguíamos dar sentido. Lembrei do neto da merendeira da minha escola que sabia falar em libras, pois seus pais são mudos e ele aprendeu. Marquei um encontro com Juliano e pedi que resolvesse nossa dificuldade. E com toda gentileza ele descreveu o que elas estavam falando.
“As duas estão conversando sobre um filme que assistiram no cinema e que esse fala de romance, de amor.Chega a outra amiga e a professora fala que elas tem o mesmo nome ou que são parecidas por serem mudas.Depois elas marcam de ir para um barzinho e a última que chegou diz que não pode ir pois, já tem compromisso e está atrasada.”
O grupo só ficou preocupado com a maneira que resolvemos esta tarefa e não termos oportunidade de irmos todas juntas falar com Juliano.
Resolvemos identificar nossa fonte de tradução.
Mesmo depois que o menino traduziu, fomos ao dicionário e pouco conseguimos entender dos movimentos. Mesmo com as frases prontas em nossa frente, não foi possível compreender a conversa entre as duas e depois as três moças que falavam em libras.
Entendemos que o processo de aprendizagem desta língua, será produtivo em caso de trocas constantes, que farão com que utilizemos do treino e repetição, para poder produzir e entender conversação.

domingo, outubro 18, 2009

Planejamento?!?!...

Através da interdisciplina de Didática, Planejamento e Avaliação venho refletindo e questionando meu Planejamento após a leitura do texto da autora Rodrigues(o texto "Planejamento: em busca de caminhos") Planejamneto é no meu ponto de vista tudo o que pensamos com um olhar crítico, autonomo, desafiador, proporcionador,... pois segundo FERREIRA (1985, P.27) relata:"fazer planos é coisa provavelmente conhecida do homem desde que ele se descobriu com capacidade de pensar antes de agir" ou ainda,"uma ação planejada é uma ação não improvisada; uma ação improvisada é uma ação não planejada" (p.15) Sendo assim, o Planejamento é um processo constante, flexível e indissociáveis, vindos desde crianças. Hoje considero que o educador deve sempre repensar o por quê está se ensinando, o que se quer alcançar, o que falta alcançar e como irão alcançar. O Planejamento sempre deve estar integrado com o currículo. Paulo Freire em sua obra da Pedagogia da Autonomia enfatiza as práxis educacionais a partir da defesa das perguntas, curiosidades inusitadas, bem inversa a fragmentação, da imposição, do depósito de conhecimentos..."Quando saio de casa não tenho dúvida nenhuma de que, inacabados e conscientes doinacabamento, abertos à procura, curiosos, "programados, mas para aprender", exercitaremos tanto mais e melhor a nossa capacidade de aprender e de ensinar quanto mais sujeitos e não puros objetos do processo nos façamos (Freire, 1997, p.65)."Acredito nesta concepção, a Pedagogia das perguntas, pois procuro instigar meus alunos ao conhecimento e o desejo de buscar e interessar, mediante perguntas desafiadoras e estratégias diversificadas. Assim, construimos coletivamente nossas aprendizagens.Procuro sempre realizar um planejamento flexível, dinâmico, diversificado e que contemple a ansiedade do saber de meus alunos.

Senta que lá vem a história...

O gato Xadrez

Era uma vez um gato que se chamava xadrez.
Ela era bem pequeninho.
Ele adorava pular em sapato mais só que a dona dele chamava ele pra tomar leite e dormir.
Ele acordava de manhã para ir pular no sapato e a dona dele xingava ele pra ele tomar leite de novo. Um dia ele ficou bem grandinho daí ele saiu pra fora e ele viu que lá tinha um bando de gatos que ficavam em cima do telhado brincando.
Um dia um gato chamou ele pra ir lá em cima brincar também e ele disse: Como vou subir até aí? Daí apareceu um cachorro e colocou um tijolo e ele pulou pra o telhado e brincou com todos os amigos.
Um se chamava Chico o outro Xodó e a outra se chamava Olívia.
E ele teve grandes amigos. E um dia a dona dele foi chamar ele pra tomar leite e ele não estava então ela foi até o pátio procurar ele e ela ficou apavorada porque o gato dela tinha sumido.
Ela ficou até meia noite esperando ela e dormiu no sofá de tanto esperar. Quando ela foi ver de manhã se já tinha chegado e já estava tomando o seu leite e ela ficou muito feliz.
Daí o Xadrez apresentou seus amigos para ela e ela adotou eles e eles viveram felizes para sempre.

“Ficção e relato de experiências vividas são gêneros diferentes, mas, nos primeiros anos de vida, é comum que se combinem nas narrativas infantis, como apontou a lingüista Maria Cecília Perroni no livro Desenvolvimento do Discurso Narrativo.”
“...co-construção é o chamado "jogo de contar" - situação básica de aprendizagem quando o assunto é oralidade e que envolve uma relação de cumplicidade entre a criança e seu interlocutor. ...“
“dão um sentido pessoal aos elementos do ambiente e os elaboram à sua maneira para com eles poder lidar” Winnicott
As crianças incorporam as suas narrativas aspectos como à ação, os conflitos e o inesperado. A menina Fernanda é uma criança bem estimulada em suas expressões, pois apresenta em seu conto uma mistura de historinhas que já ouviu e por isso fantasia partes e aproveita colocando partes de sua autoria, inclusive quando mudo algumas palavras ela observa para ver se não deixei de escrevê-las.

quinta-feira, outubro 15, 2009

ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS.




Como relata Regina Hara em seu texto “Alfabetização de adultos: Ainda um desafio”: "O contato com adultos não escolarizados nos mostra que todos sabem algo, não só coisas do concreto, mas têm um conhecimento intelectual a respeito da escrita. O que falta, muitas vezes, é auxiliar a desvelar esse conhecimento e criar condições para que possam elaborar novos conhecimentos, obter novos dados e reorganizar o conhecimento. Repensar fatos estabelecidos há certo tempo, e que hoje começam a incorporar novas situações, auxilia a rever a prática de alfabetização de adultos."
Entendo que o professor em seu trabalho deve antes de qualquer coisa valorizar os conhecimentos de seus alunos, ouvindo sobre experiências, suposições, sabedorias relacionando sempre aos seus conceitos teóricos. Mostrar para o aluno que ele sabe, mesmo sem se dar conta disso, pois isso estimulará o exercício de cidadania de cada um.

QUEM SE HABILITA?

Viver e compartilhar a vida são tarefas que, embora pareçam fáceis, não o são: é necessário assumir toda sorte de responsabilidades e correr riscos, para os quais nem sempre nos sentimos (ou estamos) preparados.
Talvez o maior de todos os desafios esteja relacionado ao olhar... Ao jeito de olhar para si próprio... ao jeito de olhar para o outro. Pois a verdade é que, muito mais vezes de que admitimos, olhamos para nós mesmos, seres humanos, e nos cobramos um "acabamento" que ainda não temos. E é exatamente aí que nasce a intolerância, que tem feito a desgraça da humanidade há tantos séculos. E a intolerância pode aparecer de muitas formas. Muitas vezes, a intolerância é com a gente mesmo. Temos dificuldades de dizer "não sei", ou "eu errei", ou ainda "me perdoe". Porque fomos ensinados que fraquezas e imperfeições não são admissíveis. E nos exigimos absurdos!
Mas quem foi que disse que temos que acertar sempre?
Por outro lado, outros de nós se acreditam perfeitos. Torna-se impossível, para tais pessoas, receber uma crítica ou uma correção. Mas, afinal, quem consegue viver com algum que se considera "dono da verdade", detentor de toda a sabedoria? Ou pior: uma pessoa "perfeita" precisa de alguém, ou ela se basta a si própria? Igualmente triste é perceber que, ás vezes, cobramos perfeição dos outros. A perfeição segundo os nossos olhos, diga-se de passagem.
Uma das marcas de maturidade é uma palavra pouco falada em nossos dias: a "empatia"! Significa ter a capacidade de colocar-se no lugar de outro, de procurar sentir como e com o outro. A empatia nos ensina a tolerância. Nos ensina que nem tudo é justificável, mas que muito é explicável. Outra palavra em desuso é "misericórdia".
Esta nos ensina a receber o outro de coração aberto, com disposição para perceber que todos somos, em princípio, carentes de perdão e tolerância.
Vivemos juntos uns com os outros, quer queiramos, quer não. Seja família, seja no ambiente escolar, seja no trabalho. E na semana em que lembramos as crianças e, em seguida, os professores, fica muito fácil pensar que uns estão em formação e os outros estão acabados. E será que não nos ajudaria relembrar, nesses dias, a tolerância, a empatia e a misericórdia, três coisas que todos necessitamos oferecer e todos necessitamos receber? Por isso a pergunta do título, pois depende de cada um de nós começar. Quem se habilita?
Soraya Heinrich Eberl



terça-feira, outubro 13, 2009

PESQUISANDO COM A TURMA!!!!!


Durante toda a semana trabalhamos no projeto realizado sobre os animais. Como alunos-pesquisadores, as crianças construíram conhecimentos acerca do tema específico escolhido pelos grupos.
Cada grupo estudou um animal em extinção. Trabalhando em nosso laboratório de informática eles se encantaram com suas descobertas, por exemplo, as características do urso panda, arara azul, mico-leão-dourado entre outros, entendendo as leis que preservam certas espécies. Pude observar com clareza a forma pelo qual os alunos se envolveram e desenvolveram suas investigações com estratégias diferenciadas participando com entusiasmo do processo de sua aprendizagem.
Ouve o respeito mútuo onde a troca entre eles era a construção principal nas atividades. Nesse sentido, acredito que os alunos vivenciaram uma forma de pesquisa baseada na compreensão, tanto do assunto escolhido quanto das etapas de uma investigação.
Segundo o IBAMA esses são alguns animais em extinção!

• Sagui • Macaco aranha• Mico leão dourado• Lobo Guará• Jaguatirica• Peixe boi• Jubarte• Arara azul• Tartaruga Verde• Jacaré - de - papo - amarelo• Picapau rei
Após a nossa pesquisa e com a descoberta de cada um fizemos a abordagem dos relatos de que o que devemos fazer para cuidar e preservar aquilo que ainda nos resta.

site;Bibliografia : http://www.tribunaanimal.com/animais_em_extincao.htm

segunda-feira, setembro 21, 2009

A educação vista com olhos voltados a produção....



Diante da inevitável globalização do capitalismo, percebemos que as relações trabalho – educação, assim como as nações, confundem-se, tanto em seus focos de atuação quanto nos métodos e resultados.
A educação vista com olhos voltados à produção, absorvem os métodos já desenvolvidos pelos meios industriais, principalmente aqueles criados a partir das indústrias automobilísticas.
Para Ford a produção era concebida em uma seqüência onde as pessoas realizavam suas tarefas pré - determinadas, sem a necessidade de refletir sobre seus atos, de forma mecânica.
Numa educação mecanicista, os entes que participam da escola não influenciam nos processos educacionais., apresentada por uma verticalização nas decisões, característica pouco democrática. Neste processo de produção o homem e a máquina se confundem, o homem é a máquina, e como no trecho em que Chaplin cai nas engrenagens, ele passa a fazer parte dela.
É como observamos no filme Tempos Modernos o homem está a serviço de um sistema, onde não há necessidade de que ele pense sobre o que está fazendo nem sobre o resultado, mas sim que o faça.
Toyota apresentava uma produção sem necessidade de estoque, pois já trabalhavam com uma variabilidade de acordo com a demanda, diferentemente do método da Ford, o trabalhador possuía ou era estimulado a possuir conhecimento sobre a estrutura da produção, suas falhas prevendo-as e dando sugestões para melhoria do que seria executado e produzindo o necessário no tempo certo, tornando o funcionário um participante e não uma peça.
O saber fragmentado mencionado acima por Japiassu, condena a escola a um viver “encaixotada”, onde se guarda para nunca mais utilizar, retira somente para uma nota, esconde em gavetas tão profundas que nem mesmo ele, o organizador tem condições de achar, se por acaso, precisar utilizá-la. A irracionalidade de que tanto fizemos uso nas salas de aula é uma cultura que devemos mudar imediatamente.
“Na defesa de projetos curriculares integrados, Santomé (1998, p.187) afirma que a utilidade social do currículo está em permitir aos alunos e alunas compreender a sociedade em que vivem”
Este curso tem nos oferecido suporte para perder o medo e investir na necessidade emergencial da escola. Precisamos reaprender a pensar, e conduzir nossos alunos a entenderem onde vivem, como vivem e como desejam viver.

sábado, setembro 19, 2009

Brincadeira de Criança como é bom!!!!!

É preciso entender que a criança é um ser pleno de potencialidades e que uma boa proposta pedagógica pode estimular suas capacidades e proporcionar a criança oportunidades de conhecimento e de desenvolvimento, ampliando as possibilidades de compreensão do mundo que a cerca.
"Brincar com uma criança não é perder tempo é ganhá-los;
Se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é ve-los sentados enfileirados, em sala de aula sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem".
Carlos Drummon de Andrade

domingo, setembro 13, 2009

Planejamento



Cabe a nós professores no processo de planejamento, organizar os conteúdos que nos permitam agir, observar e refletir sobre a própria aula.
Planejar, implica em um processo participativo de construção do conhecimento que envolva professor e alunos. Diante disso o professor deve ter criatividade, engajamento, responsabilidade, senso crítico e político, enfim, que desenvolva a sua própria autonomia diante de sua prática educativa. E por outro lado que o aluno construa conhecimentos que sejam permeados com valores éticos e humanizadores que possibilitem a eles não somente pensarem, mas pensarem certo, parafraseando Paulo Freire.

quarta-feira, setembro 09, 2009

Leitura - escrita - Oralidade



Os autores Maria Isabel Dalla Zen e Iole Faviero Trindade nos Faz entender porque que não fala-se, escreve-se e lê-se sempre da mesma maneira, pois tudo vai depender da situação em que cada fato ocorre.
Numa conversa informal com amigos usamos um vocabulário simples, informal , diferente de uma palestra que precisaria que utilizássemos uma linguagem mais formal.
O mesmo acontece com a escrita, num bilhete, utilizamos um vocabulário simples e ao escrevermos um documento, um ofíco , precisamos utilizar uma linguagem formal, já que é o que um documento assim exige. Existem portanto diferenciações na linguagem, escrita e leitura, e que precisamos oportunizar nossos alunos a conhecê-las, já que fazem parte do cotidiano de todos, em jornais, revistas, internet...
Minha fala cotidianamente é bem informal e por muitas vezes tenho que me policiar para não falar de tal forma com minhas colegas no trabalho.
Tenho em minha fala uma herança de meus pais que tem descendência de castelhanos e por muitas vezes falo aquilo que vivênciei por toda a minha vida.

terça-feira, setembro 08, 2009

Lembranças que marcaram minha vida...

As tendências pedagógicas me fazem recordar as posturas didáticas que meus professores assumiam em sala de aula, em tempos de estudantes em meu ensino fundamental em relaçao aos conteúdos, métodos, relaçao professor - aluno. Sempre que participo de diálogos sobre as Tendências Pedagógicas lembro-me de quando era docente onde os alunos nao passavam de mero expectadores de informações, sendo estas transmitidas por professores que muitas vezes não tinham nível superior e que utilizavam somente livros didáticos para nos ensinar. Os alunos deveriam dar as respostas que eles queriam ouvir, sem poder expressar suas idéias e muitas vezes sem entender as respostas que estavam dando. Quando cursei a 8ª série, minha professora de língua portuguesa era autoritária, insensível e muito exigente. Em sala de aula nao podíamos abrir a boca, era um silêncio como se estivéssemos em um cemitério, mal se ouvia a própria respiração. Escrevíamos sem parar e quando chegávamos em casa devíamos passar tudo a limpo e depois era nos atribuida uma nota. Quando nos entregava nossas provas começava sempre pelas notas mais altas e assim sucessivamente. Atualmente será que encontramos algum profissional da educaçao com esse perfil? Mas não posso deixar de citar aqueles professores que deixaram boas lembranças e que me fizeram ver o mundo de uma maneira diferente. No entanto, não posso dizer que foram somente as boas experiências que me fizeram a pessoa que sou hoje.

A partir das experiências frustrantes posso fazer a diferença com o meu aluno, pois assim como eu passei por dificuldades e não fui compreendida, posso evitar que isso ocorra com meus alunos. Sei como um professor pode ser significativo na vida de uma pessoa; espero que como eu fui “marcada” pelos meus bons professores, eu também possa fazer essa contribuição positiva em meu educando, pois nada é mais gratificante do que saber que você fez a diferença.

terça-feira, julho 07, 2009

sábado, junho 06, 2009

As relações Humanas e suas Diversidades


“Meu nome é Rádio” é um exemplo claro da força que o meio exerce na formação social do ser humano. Conta a história de um garoto que teria tudo para estar excluído de sua comunidade, sem função social e sem vontade de viver. Demonstra que com a ajuda de pessoas sensíveis e um pouco de flexibilidade é possível a construção de relações verdadeiras entre todas as pessoas, pois não foi Rádio o único a ser ajudado. Todas as pessoas que tiveram o prazer de sua convivência se transformaram em pessoas melhores com sua presença.
Por ser baseado numa história real, “Meu nome é Rádio” estabelece diferentes pontos de vista para o expectador, pois cada personagem se posiciona de uma forma com relação à presença de Rádio na escola. E são esses diversos pontos de vista que ilustram de forma clara como a sociedade trata as diferenças entre as pessoas.
As relações humanas e sua diversidade. Constrói um universo dicotômico em que a beleza e a bondade do ser humano se contrapõe ao egoísmo e ao desconhecimento sobre a vida de pessoas com necessidades especiais.

Método Clínico - Piagetiano


Na aula presencial da interdisciplina de Psicologia a profª Luciane aplicou o método clínico no filho de um colega, pude avaliar melhor e aprimorar mais a aplicação do mesmo teste que meu grupo realizou.
A aplicação deste teste nos possiblita identificar o raciocínio lógico das crianças e em qual fase de desenvolvimento o pensamento da criança se encontra, logo conhecendo a que estágio ela se encontra.

Theodor Adorno - Educação após Auschwitz



O texto de Adorno nos alerta para a sociedade e para os educadores que precisamos refletir sobre o tipo de pessoas que nosso sistema social está formando.
Somente a reflexão crítica e filosófica pode impedir que as pessoas cheguem a ponto de repetir atrocidades, que sejam piedosos e se submetam a ideologias de intolerância de qualquer ordem.
Repensar a realidade educacional, questionar as políticas educacionais embutidas de ideologias impostas como corretas e intocáveis é tarefa do educador consciente.
Quando a realidade educacional e cultural se torna endurecida e inflexível fica em total descompasso com a sensibilidade de ser “humano”.
Questionando os papéis e as condições da família, da escola, do sistema, da política governamental poderemos chegar às respostas para os fracassos educacionais.
Esta ligação de educação a barbárie, elabora questionamentos do tipo:
Que grau de responsabilidade a escola tem diante do fato da barbárie estar presente em diversos momentos da vida cotidiana, sem ser exposta imediatamente e combatida?
Os professores e pais ou responsáveis extrapolarem seus valores de poder e de manipulação.
Domínio através de práticas diárias em que ele manda e o aluno obedece?
Frieza que reforça a barbárie em detalhes pequenos, como a incapacidade de olhar para o outro e realmente importar-se.
De tudo isso, o mais importante é a tomada de consciência de que cada acontecimento de barbárie não se resume apenas ao ato de sua consumação, mas envolve outras questões que criaram a possibilidade para que ele viesse a acontecer! Repensar a escola é humanizá-la. Voltá-la para o caminho da cooperação, do entendimento, do apoio a posturas sensatas e conciliatórias. Através das relações interpessoais, que mexem com a emoção e geram laços afetivos se consegue uma ação transformadora.

sexta-feira, maio 22, 2009

Método Clínico - Psicologia II



O trabalho que foi construído com o grupo de Psicologia II, trouxe certezas aos integrantes. A proposta de aplicação do método clínico de Piaget coloca-nos exatamente frente ao pensamento e questionamentos infantis.
Pudemos observar a criança desestruturando e repensando novos conceitos.
No caso de nossa entrevistada, que se encontra no estádio pré operatório, a forma direta e centrada somente nas suas hipóteses, mostraram claramente como o método clínico é o melhor roteiro a seguir.

quarta-feira, maio 20, 2009

Dilema do antropólogo francês




Creio que o antropólogo Claude Lee estava fazendo o papel de pesquisador, sendo assim como observador ele não deve e nem pode interferir, pois se deixasse prevalecer seu posicionamento pessoal, perderia a neutralidade necessária ao pesquisador para um resultado imparcial.
O antropólogo não está fazendo juízo de valores, concepção de mentira ou verdade tem haver com a cultura, com a crença, pois o que para muitos é extremamente verdadeiro, para outros povos, nada disso passa de uma ilusão, uma mentira.
Em nenhum momento a cultura do antropólogo vai contra a cultura local, mesmo ele sendo um elemento estranho a tal civilização, acabou não criando nenhum julgamento cultural sobre a mesma. Existem muitas culturas e seu papel ali não era julgar e sim respeitá-las, pois cada uma delas faz parte de uma história.
Não se pode considerar uma interferência à presença do antropólogo, se não estaríamos negando o direito da ciência de conhecer outras culturas, outras civilizações, para tanto ele se dispôs a não interferir de forma nenhuma na cultura daquele povo, ao responder que todos os brancos são deuses a sua intenção foi para que não houvesse interferência de nenhuma forma.
Vejo que os princípios morais do antropólogo Claude Lee determinaram que devesse ser conivente com o pensamento existente na ilha para que assim não interferisse na cultura existente lá.

Fonte de pesquisa: Fórum de Filosofia “O dilema do antropólogo francês”.

Identificando epistemologias




Atualmente, pensar na criatividade no contexto educacional e de forma geral na sociedade não é tarefa fácil. Vivemos numa sociedade permeada por inúmeras regras e modelos.
Para desenvolvermos a maioria das atividades, devemos seguir os modelos preestabelecidos.
Existem modelos de condutas para os diversos contextos – família, trabalho, relações amorosas e no contexto escolar não é diferente.
Hoje já entendo que a criatividade é um fenômeno psicológico que não é inato, ou seja, não nasce com o indivíduo e sim construído através das relações que o sujeito estabelece com o meio físico e social do que faz parte.
A partir do texto lido pude perceber que existem vários modelos existentes na forma de representar a relação ensino/aprendizagem escolar ou, mais especificamente a sala de aula.
Pode-se dizer que o ensino ainda continua precário em diversas escolas, devido à precariedade da organização dos sistemas de ensino, da existência de profissionais desmotivados e sem qualificação necessária, a política
educacional desarticulada, descontínua e compartimentada também colabora para o prevalecimento das atuais taxas de analfabetismo. O que ocorre, é que o mundo está cada dia se transformando, surgindo novas tecnologias para facilitação de vários recursos para nossa vida, mas o mais importante é o ensino, que continua apresentando cada vez mais resultados
preocupantes, o professor ainda continua reforçando o velho ensino, afastando o aprendiz do processo de construção do conhecimento. Uma ciência do passado produz uma escola morta, fora da realidade, do mundo, da vida, uma educação sem vida produz seres incompetentes, incapazes de pensar e construir. O aluno precisa de motivação, algo que faça com que se interesse pelo que é dado, em que possa opinar criticar, expor suas idéias, compartilhar seu conhecimento.
Nada que é feito sem vontade é armazenado em nossa aprendizagem, só aprendemos o que queremos aprender. O professor precisa deixar com que o aluno aja sobre o material dado, que responda para si mesmo as perturbações provocadas pela assimilação deste material, que associe com que já conhece.
Para que isso mude deve haver uma reflexão do professor em querer saber o que ele espera que seus alunos sejam, e os alunos precisam se conscientizar do que querem realmente ser.
Esta forma de ensino-aprendizagem acredito que se poderia dizer que seria a ideal, professor e aluno interagindo juntos, os dois ensinando e aprendendo juntos,e preciso para isso
que haja uma conscientização mutua, pois os interessados e que sairão lucrando com isso;professor-aluno. Na psicologia não sei se é possível sentir a educação desta forma, pois sabemos que a motivação esta dentro do individuo, e para isto deve estar interessado nas coisas que o cerca.
Uma professora pode estimular seus alunos a ter e manifestar idéias, a contrapor-se às opiniões já formadas. Não no viés do certo ou do errado, mas buscando identificar a origem das idéias e suas conseqüências. Ao mediar o conhecimento, pode apontar na direção da curiosidade, criar estratégias que estimulem o aluno a pesquisar, a buscar, a não aceitar as coisas prontas e acabadas.
Em seu plano de ensino, o professor poderá destinar uma ação para cada conteúdo, em que o aluno escolha o que vai estudar e como vai estudar. Assim ele começa a construir um caminho para a sua aprendizagem e desenvolvimento. Começará a construir sua autonomia, visualizando novas formas de aprender.

Estádios de Desenvolvimento - Piaget


O desenvolvimento mental faz-se por etapas (estádios) sucessivas em que as estruturas intelectuais se constroem progressivamente. A assimilação e a acomodação possibilitam a construção das novas estruturas.
Divididos em quatro estádios de desenvolvimento:

Sensório- motor (do 0 aos 18/24 meses)
Estádio pré- operatório (dos 2 aos 7 anos )
Estádio das operações concretas (dos 7 aos 11/12 anos)
Estádio das operações formais (dos 11/12 aos 15/16 anos)

O Adolescente e o Consumismo.



"O consumismo tem origens emocionais, sociais, financeiras e psicológicas onde juntas levam as pessoas a gastarem o que podem e o que não podem com a necessidade de suprir à indiferença social, a falta de recursos financeiros, a baixa auto-estima, a perturbação emocional e outros.
Consumismo é o ato de consumir produtos ou serviços, muitas vezes, sem controle e sem consciência.
Há várias discussões a respeito do tema, entre elas o tipo de influência que as empresas, por meio da propaganda e da publicidade, bem como a cultura industrial e por meio da mídia.
Muitos alegam que elas induzem ao consumo desnecessário, sendo este um fruto do capitalismo e um fenômeno da sociedade contemporânea. As conseqüências do consumismo são péssimas ao consumista porque os mesmos são “obrigados” a processos de alienação, exploração no trabalho, fazendo com que acabem com suas relações sociais entre a sociedade além de levá-las a um distúrbio pela compulsão de gastar dinheiro.
Em curto prazo, é possível falar sobre o estresse familiar. Basta você ver uma criança chorando porque não tem algum tipo de produto, que ela acaba acreditando ser importante possuir. E os pais, que muitas vezes trabalham o dia inteiro, querem compensar de alguma forma sua ausência e acabam cedendo à pressão das crianças. Há uma grande indústria por trás do consumo infantil; entretanto, todos os comerciais deveriam ser dirigidos aos pais, pois são eles que exercem a compra. “Os pais têm de pensar criticamente sobre a compra, se precisam ou não daquele produto, se eles querem ou não adquiri-lo.”

domingo, maio 17, 2009

Educação Inclusiva...

Iniciei os estudos de uma disciplina que se fundamenta na ideia de uma sociedade que reconheça e valorize as diferenças. E esta valorização vem mostrar que a disversidade é inerente à construção de toda e qualquer sociedade.Partindo desse pressuposto, este estudo me conduzirá a necessidade de garantir a participação efetiva de todos em todas as oportunidades, independente de suas peculiaridades. Ou seja, no processo de inclusão escolar.
Assim, a inclusão escolar vem negar toda a prática de exclusões e de segregações que as pessoas com deficiência passam durante muito tempo e definir alguns padrões sociais que, anteriormente, eram considerados comuns e que, atualmente, foram substituidos por outros, com aceitação, valorização, convivência e aprendizagem através da cooperação transformando nossas práticas em ações que viabilizem esse processo, com algo enriquecedor para todos os participantes desta caminhada.

segunda-feira, maio 11, 2009

Parabéns mamãe!!!!!!



Mãe,
Você me ensinou a me importar com as pessoas,
A perceber seus sentimentos, e compreender seus problemas.

De tudo o que você me ensinou,
Estas devem ser as coisas mais importantes,
E são também as qualidades que eu mais gosto em você,

E eu só espero que as pessoas vejam o mesmo em mim...
Então, Mãe, no seu dia, eu quero dizer a você,
O quanto você significa para mim,
E não só porque você é a minha mãe,

Mas também por ser uma pessoa que eu admiro e amo muito.
Feliz Dia das Mães!


Mãe,
Você me ensinou a me importar com as pessoas,
A perceber seus sentimentos, e compreender seus problemas.

De tudo o que você me ensinou,
Estas devem ser as coisas mais,
E são também as qualidades que eu mais gosto em você,

E eu só espero que as pessoas vejam o mesmo em mim...
Então, Mãe, no s eu quero dizer a você,
O quanto você significa para mim,
E não só porque você é a minha mãe,

Mas também por ser uma pessoa que eu admiro e amo muito.
Feliz D!

MÃE!!!! VERDADEIRO SENTIDO DA VIDA E DO AMOR!!!!





"Minha mãe foi a mulher mais bela que jamais conheci. Todo o que sou, se o devo a minha mãe. Atribuo todos meus sucessos nesta vida ao ensino moral, intelectual e física que recebi dela." (George Washington).
Parabéns e obrigada por você existir!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

quarta-feira, maio 06, 2009

AS RAÍZES DA AFRICA - PALESTRA MINISTRADA PELA PROFESSORA SINARA SANTOS ROBIN.



Falando sobre desigualdade e injustiças

As raízes dos problemas sociais na sociedade brasileira se aprofundam no solo de uma história de desigualdade e injustiças. São as raízes tabulares cujos feixes apresentam ramificações políticas sociais, culturais, econômicas e também ecológicas.
Nossa maior representação como sociedade, é a de ter uma rica diversidade sócio-cultural e é justamente nesta que a desigualdade tem o seu assento. o resultado da expanção dos problemas, de ordem diferente e que culminam dentro do processo histórico da formação das paisagens humanas e naturais é uma organização social que preconiza indivíduos assujeitados às tecnologias de diciplina e metodologia de controle. Indo mais fundo, de autocontrole. Este é modelo social que vivemos. A primazia do controle social deve ser realizada pelo indivíduo em detrimento do social.
Neste modelo, as soluções são provisórias e criam uma relação de dependência gerado a forma continua e crescente de cinturões de pobreza entre grupos sociais periféricos, que vivem nas margens deste modelo organizacional.
Esse breve tencionamento é uma provação. Um convite à busca de um outro modelo de organização social que amplie as condições de desenvolvimento das potencialidades humanas. Que signifique a liberdade e a coletividade dos processos de desenvolvimento transformando este modelo social includente com a constituição de vínculos orgânicos entre indivíduos.Desde o ponto de vista da biologia, Maturana nos coloca que o indivíduo se autoproduz, mas mantém relações de interdependência com o seu meio para manter-se vivo. Dito de outra forma o indivíduo é autônomo e dependente, por isso produz sociedade.

Trecho extraido do texto da Professora Sinara santos Robin.

terça-feira, maio 05, 2009

O clube do Imperador





O filme conta a história de um colégio interno só para rapazes onde um professor forma “O Clube do Imperador”, para estudar a história da cultura greco-romana.
O mestre tenta moldar a personalidade dos alunos, usando os bons exemplos dos personagens da história. O caráter ilibado do professor entra em choque quando se depara com um arrogante aluno, filho de um Senador sem escrúpulos. O conflito se dá pelo fato de Bell manter um relacionamento com seu pai, em que não havia diálogo nem tão pouco carinho e afetividade, mesmo que o garoto tentasse aproximar-se. Nesse desafio, o professor acaba, desonestamente, forjando uma classificação em um concurso que se chamava Júlio César, desviando-se de seu caráter reto, para tentar aproximar-se do garoto e passar-lhe seus conceitos. Percebendo que apesar de alguns poucos avanços, não consegue mudar o caráter do aluno, o professor entra em conflito interno sobre o que são vitórias e derrotas. Esse conflito se torna mais profundo quando se decepciona, ao perceber que, mesmo entre os mestres da escola a “esperteza” se sobrepõe à retidão de caráter e a honestidade. Quando chega sua chance de galgar o cargo máximo, é preterido como diretor e a escolha recae sobre alguém bem mais jovem que ele e que tinha como principal habilidade conseguir dinheiro para sustentar o colégio. Tudo isso, nos mostra que o ser humano será sempre imperfeito. A falta de caráter e a desonestidade existem em todos os lugares e até mesmo pessoas que sempre seguem esses princípios, podem uma hora ou outra, ter algum deslize. Há necessidade, como seres humanos, de nos renovarmos todos os dias. Ao acordarmos de manhã, necessitamos reafirmar nossos votos de retidão de caráter, justiça e fidelidade aos nossos princípios. Podemos concluir que por melhor que seja a escola ou o professor, o caráter e a personalidade são moldados pelo “berço” dado pelas famílias e no decorrer da vida, os meios podem interferir, porém, o que de fato fica, são os exemplos, bons ou ruins, que recebemos de nossos pais “Ninguém nasce feito. Vamos nos fazendo aos poucos, na prática social que tomamos parte.” (Paulo Freire)

O Educador e a Valorização da Diversidade na Escola



Acredito que por mais experiente que seja um professor, ele jamais conseguirá aquilatar devidamente todo o tamanho da influência que exerce nos seus alunos. É claro que essa influência pode ser positiva ou negativa, mas quero crer que a maioria das pessoas que abraça a profissão o faz, especialmente por vocação. E vocação se faz muito com ideias, com amor e com sonhos de um mundo melhor. Sendo assim, a influência maior tende a ser positiva.

Eu por exemplo, ainda hoje guardo muito presente alguns conselhos que certos professores me transmitiram, direta ou indiretamente, há décadas.

A esperança de um MUNDO MELHOR, de uma humanidade melhor e de relações melhores pode ser estendidas a todas as dimensões da nossa vida.

É claro que não é fácil manter a esperança frente a dureza do cotidiano. Educar as futuras gerações para valores do bem, da justiça, do respeito a vida das outras pessoas. como diz a música Dias melhores do Jota Quest: " Vivemos esperando dias melhores, o dia que seremos melhores, melhores no amor, melhores na dor, melhores em tudo..."

segunda-feira, abril 27, 2009

APRENDENDO A APRENDER...





SÓ LETRAR

Vou contar para vocês
Com muita satisfação
Um pouco da linda história
Que guardo no coração
A mais bela experiência
De toda minha existência
A minha alfabetização

No primeiro dia de aula
Fiquei um pouco nervosa
Pois, conhecer o mundo das letras
Me deixava ansiosa

E chegou a professora
Que nos foi apresentada
Seu nome era Ivoli
Pessoa Simples e educada

Depois de pouca conversa
Ela nos fez levantar
E com sua voz suave
Começou a ensinar

Uma canção que até hoje
Recordo com alegria
Aprendi a música toda
Naquele mesmo dia

Num caderno de poucas folhas
Fazia o primeiro traçado
Mimi subia, Mimi descia
Como um gatinho animado

Encher linhas e linhas
Era meio cansativo
Mas sabia entender
Que aquilo tinha um motivo

Depois disso comecei
A aprender o B-A-BA
O método da abelhinha
Me ensinava a soletrar

Tive muita facilidade
Para aprender a aprender
Talvez fosse o desejo
De ler e escrever

Algum tempo mais tarde
Era só alegria e emoção
Pois lia a primeira história
Depois de tanta lição
João e o pé de feijão



domingo, março 29, 2009

Reflexão sobre a Filosofia

Nesse primeiro encontro na aula de filosofia pude entender que admirar-se com a realidade é estar em contínua contemplação e reflexão sobre o mundo que nos circunda.
Tomar tudo como rotineiro, natural e comum é estagnar a mente e entrar numa atividade costumeira, onde nada causa espanto e pouco faz refletir. Como adverte Sócrates, uma vida sem reflexão não merece ser vivida.
Ver o mundo como novidade desperta para a curiosidade e convida ao saber.