sexta-feira, maio 22, 2009

Método Clínico - Psicologia II



O trabalho que foi construído com o grupo de Psicologia II, trouxe certezas aos integrantes. A proposta de aplicação do método clínico de Piaget coloca-nos exatamente frente ao pensamento e questionamentos infantis.
Pudemos observar a criança desestruturando e repensando novos conceitos.
No caso de nossa entrevistada, que se encontra no estádio pré operatório, a forma direta e centrada somente nas suas hipóteses, mostraram claramente como o método clínico é o melhor roteiro a seguir.

quarta-feira, maio 20, 2009

Dilema do antropólogo francês




Creio que o antropólogo Claude Lee estava fazendo o papel de pesquisador, sendo assim como observador ele não deve e nem pode interferir, pois se deixasse prevalecer seu posicionamento pessoal, perderia a neutralidade necessária ao pesquisador para um resultado imparcial.
O antropólogo não está fazendo juízo de valores, concepção de mentira ou verdade tem haver com a cultura, com a crença, pois o que para muitos é extremamente verdadeiro, para outros povos, nada disso passa de uma ilusão, uma mentira.
Em nenhum momento a cultura do antropólogo vai contra a cultura local, mesmo ele sendo um elemento estranho a tal civilização, acabou não criando nenhum julgamento cultural sobre a mesma. Existem muitas culturas e seu papel ali não era julgar e sim respeitá-las, pois cada uma delas faz parte de uma história.
Não se pode considerar uma interferência à presença do antropólogo, se não estaríamos negando o direito da ciência de conhecer outras culturas, outras civilizações, para tanto ele se dispôs a não interferir de forma nenhuma na cultura daquele povo, ao responder que todos os brancos são deuses a sua intenção foi para que não houvesse interferência de nenhuma forma.
Vejo que os princípios morais do antropólogo Claude Lee determinaram que devesse ser conivente com o pensamento existente na ilha para que assim não interferisse na cultura existente lá.

Fonte de pesquisa: Fórum de Filosofia “O dilema do antropólogo francês”.

Identificando epistemologias




Atualmente, pensar na criatividade no contexto educacional e de forma geral na sociedade não é tarefa fácil. Vivemos numa sociedade permeada por inúmeras regras e modelos.
Para desenvolvermos a maioria das atividades, devemos seguir os modelos preestabelecidos.
Existem modelos de condutas para os diversos contextos – família, trabalho, relações amorosas e no contexto escolar não é diferente.
Hoje já entendo que a criatividade é um fenômeno psicológico que não é inato, ou seja, não nasce com o indivíduo e sim construído através das relações que o sujeito estabelece com o meio físico e social do que faz parte.
A partir do texto lido pude perceber que existem vários modelos existentes na forma de representar a relação ensino/aprendizagem escolar ou, mais especificamente a sala de aula.
Pode-se dizer que o ensino ainda continua precário em diversas escolas, devido à precariedade da organização dos sistemas de ensino, da existência de profissionais desmotivados e sem qualificação necessária, a política
educacional desarticulada, descontínua e compartimentada também colabora para o prevalecimento das atuais taxas de analfabetismo. O que ocorre, é que o mundo está cada dia se transformando, surgindo novas tecnologias para facilitação de vários recursos para nossa vida, mas o mais importante é o ensino, que continua apresentando cada vez mais resultados
preocupantes, o professor ainda continua reforçando o velho ensino, afastando o aprendiz do processo de construção do conhecimento. Uma ciência do passado produz uma escola morta, fora da realidade, do mundo, da vida, uma educação sem vida produz seres incompetentes, incapazes de pensar e construir. O aluno precisa de motivação, algo que faça com que se interesse pelo que é dado, em que possa opinar criticar, expor suas idéias, compartilhar seu conhecimento.
Nada que é feito sem vontade é armazenado em nossa aprendizagem, só aprendemos o que queremos aprender. O professor precisa deixar com que o aluno aja sobre o material dado, que responda para si mesmo as perturbações provocadas pela assimilação deste material, que associe com que já conhece.
Para que isso mude deve haver uma reflexão do professor em querer saber o que ele espera que seus alunos sejam, e os alunos precisam se conscientizar do que querem realmente ser.
Esta forma de ensino-aprendizagem acredito que se poderia dizer que seria a ideal, professor e aluno interagindo juntos, os dois ensinando e aprendendo juntos,e preciso para isso
que haja uma conscientização mutua, pois os interessados e que sairão lucrando com isso;professor-aluno. Na psicologia não sei se é possível sentir a educação desta forma, pois sabemos que a motivação esta dentro do individuo, e para isto deve estar interessado nas coisas que o cerca.
Uma professora pode estimular seus alunos a ter e manifestar idéias, a contrapor-se às opiniões já formadas. Não no viés do certo ou do errado, mas buscando identificar a origem das idéias e suas conseqüências. Ao mediar o conhecimento, pode apontar na direção da curiosidade, criar estratégias que estimulem o aluno a pesquisar, a buscar, a não aceitar as coisas prontas e acabadas.
Em seu plano de ensino, o professor poderá destinar uma ação para cada conteúdo, em que o aluno escolha o que vai estudar e como vai estudar. Assim ele começa a construir um caminho para a sua aprendizagem e desenvolvimento. Começará a construir sua autonomia, visualizando novas formas de aprender.

Estádios de Desenvolvimento - Piaget


O desenvolvimento mental faz-se por etapas (estádios) sucessivas em que as estruturas intelectuais se constroem progressivamente. A assimilação e a acomodação possibilitam a construção das novas estruturas.
Divididos em quatro estádios de desenvolvimento:

Sensório- motor (do 0 aos 18/24 meses)
Estádio pré- operatório (dos 2 aos 7 anos )
Estádio das operações concretas (dos 7 aos 11/12 anos)
Estádio das operações formais (dos 11/12 aos 15/16 anos)

O Adolescente e o Consumismo.



"O consumismo tem origens emocionais, sociais, financeiras e psicológicas onde juntas levam as pessoas a gastarem o que podem e o que não podem com a necessidade de suprir à indiferença social, a falta de recursos financeiros, a baixa auto-estima, a perturbação emocional e outros.
Consumismo é o ato de consumir produtos ou serviços, muitas vezes, sem controle e sem consciência.
Há várias discussões a respeito do tema, entre elas o tipo de influência que as empresas, por meio da propaganda e da publicidade, bem como a cultura industrial e por meio da mídia.
Muitos alegam que elas induzem ao consumo desnecessário, sendo este um fruto do capitalismo e um fenômeno da sociedade contemporânea. As conseqüências do consumismo são péssimas ao consumista porque os mesmos são “obrigados” a processos de alienação, exploração no trabalho, fazendo com que acabem com suas relações sociais entre a sociedade além de levá-las a um distúrbio pela compulsão de gastar dinheiro.
Em curto prazo, é possível falar sobre o estresse familiar. Basta você ver uma criança chorando porque não tem algum tipo de produto, que ela acaba acreditando ser importante possuir. E os pais, que muitas vezes trabalham o dia inteiro, querem compensar de alguma forma sua ausência e acabam cedendo à pressão das crianças. Há uma grande indústria por trás do consumo infantil; entretanto, todos os comerciais deveriam ser dirigidos aos pais, pois são eles que exercem a compra. “Os pais têm de pensar criticamente sobre a compra, se precisam ou não daquele produto, se eles querem ou não adquiri-lo.”

domingo, maio 17, 2009

Educação Inclusiva...

Iniciei os estudos de uma disciplina que se fundamenta na ideia de uma sociedade que reconheça e valorize as diferenças. E esta valorização vem mostrar que a disversidade é inerente à construção de toda e qualquer sociedade.Partindo desse pressuposto, este estudo me conduzirá a necessidade de garantir a participação efetiva de todos em todas as oportunidades, independente de suas peculiaridades. Ou seja, no processo de inclusão escolar.
Assim, a inclusão escolar vem negar toda a prática de exclusões e de segregações que as pessoas com deficiência passam durante muito tempo e definir alguns padrões sociais que, anteriormente, eram considerados comuns e que, atualmente, foram substituidos por outros, com aceitação, valorização, convivência e aprendizagem através da cooperação transformando nossas práticas em ações que viabilizem esse processo, com algo enriquecedor para todos os participantes desta caminhada.

segunda-feira, maio 11, 2009

Parabéns mamãe!!!!!!



Mãe,
Você me ensinou a me importar com as pessoas,
A perceber seus sentimentos, e compreender seus problemas.

De tudo o que você me ensinou,
Estas devem ser as coisas mais importantes,
E são também as qualidades que eu mais gosto em você,

E eu só espero que as pessoas vejam o mesmo em mim...
Então, Mãe, no seu dia, eu quero dizer a você,
O quanto você significa para mim,
E não só porque você é a minha mãe,

Mas também por ser uma pessoa que eu admiro e amo muito.
Feliz Dia das Mães!


Mãe,
Você me ensinou a me importar com as pessoas,
A perceber seus sentimentos, e compreender seus problemas.

De tudo o que você me ensinou,
Estas devem ser as coisas mais,
E são também as qualidades que eu mais gosto em você,

E eu só espero que as pessoas vejam o mesmo em mim...
Então, Mãe, no s eu quero dizer a você,
O quanto você significa para mim,
E não só porque você é a minha mãe,

Mas também por ser uma pessoa que eu admiro e amo muito.
Feliz D!

MÃE!!!! VERDADEIRO SENTIDO DA VIDA E DO AMOR!!!!





"Minha mãe foi a mulher mais bela que jamais conheci. Todo o que sou, se o devo a minha mãe. Atribuo todos meus sucessos nesta vida ao ensino moral, intelectual e física que recebi dela." (George Washington).
Parabéns e obrigada por você existir!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

quarta-feira, maio 06, 2009

AS RAÍZES DA AFRICA - PALESTRA MINISTRADA PELA PROFESSORA SINARA SANTOS ROBIN.



Falando sobre desigualdade e injustiças

As raízes dos problemas sociais na sociedade brasileira se aprofundam no solo de uma história de desigualdade e injustiças. São as raízes tabulares cujos feixes apresentam ramificações políticas sociais, culturais, econômicas e também ecológicas.
Nossa maior representação como sociedade, é a de ter uma rica diversidade sócio-cultural e é justamente nesta que a desigualdade tem o seu assento. o resultado da expanção dos problemas, de ordem diferente e que culminam dentro do processo histórico da formação das paisagens humanas e naturais é uma organização social que preconiza indivíduos assujeitados às tecnologias de diciplina e metodologia de controle. Indo mais fundo, de autocontrole. Este é modelo social que vivemos. A primazia do controle social deve ser realizada pelo indivíduo em detrimento do social.
Neste modelo, as soluções são provisórias e criam uma relação de dependência gerado a forma continua e crescente de cinturões de pobreza entre grupos sociais periféricos, que vivem nas margens deste modelo organizacional.
Esse breve tencionamento é uma provação. Um convite à busca de um outro modelo de organização social que amplie as condições de desenvolvimento das potencialidades humanas. Que signifique a liberdade e a coletividade dos processos de desenvolvimento transformando este modelo social includente com a constituição de vínculos orgânicos entre indivíduos.Desde o ponto de vista da biologia, Maturana nos coloca que o indivíduo se autoproduz, mas mantém relações de interdependência com o seu meio para manter-se vivo. Dito de outra forma o indivíduo é autônomo e dependente, por isso produz sociedade.

Trecho extraido do texto da Professora Sinara santos Robin.

terça-feira, maio 05, 2009

O clube do Imperador





O filme conta a história de um colégio interno só para rapazes onde um professor forma “O Clube do Imperador”, para estudar a história da cultura greco-romana.
O mestre tenta moldar a personalidade dos alunos, usando os bons exemplos dos personagens da história. O caráter ilibado do professor entra em choque quando se depara com um arrogante aluno, filho de um Senador sem escrúpulos. O conflito se dá pelo fato de Bell manter um relacionamento com seu pai, em que não havia diálogo nem tão pouco carinho e afetividade, mesmo que o garoto tentasse aproximar-se. Nesse desafio, o professor acaba, desonestamente, forjando uma classificação em um concurso que se chamava Júlio César, desviando-se de seu caráter reto, para tentar aproximar-se do garoto e passar-lhe seus conceitos. Percebendo que apesar de alguns poucos avanços, não consegue mudar o caráter do aluno, o professor entra em conflito interno sobre o que são vitórias e derrotas. Esse conflito se torna mais profundo quando se decepciona, ao perceber que, mesmo entre os mestres da escola a “esperteza” se sobrepõe à retidão de caráter e a honestidade. Quando chega sua chance de galgar o cargo máximo, é preterido como diretor e a escolha recae sobre alguém bem mais jovem que ele e que tinha como principal habilidade conseguir dinheiro para sustentar o colégio. Tudo isso, nos mostra que o ser humano será sempre imperfeito. A falta de caráter e a desonestidade existem em todos os lugares e até mesmo pessoas que sempre seguem esses princípios, podem uma hora ou outra, ter algum deslize. Há necessidade, como seres humanos, de nos renovarmos todos os dias. Ao acordarmos de manhã, necessitamos reafirmar nossos votos de retidão de caráter, justiça e fidelidade aos nossos princípios. Podemos concluir que por melhor que seja a escola ou o professor, o caráter e a personalidade são moldados pelo “berço” dado pelas famílias e no decorrer da vida, os meios podem interferir, porém, o que de fato fica, são os exemplos, bons ou ruins, que recebemos de nossos pais “Ninguém nasce feito. Vamos nos fazendo aos poucos, na prática social que tomamos parte.” (Paulo Freire)

O Educador e a Valorização da Diversidade na Escola



Acredito que por mais experiente que seja um professor, ele jamais conseguirá aquilatar devidamente todo o tamanho da influência que exerce nos seus alunos. É claro que essa influência pode ser positiva ou negativa, mas quero crer que a maioria das pessoas que abraça a profissão o faz, especialmente por vocação. E vocação se faz muito com ideias, com amor e com sonhos de um mundo melhor. Sendo assim, a influência maior tende a ser positiva.

Eu por exemplo, ainda hoje guardo muito presente alguns conselhos que certos professores me transmitiram, direta ou indiretamente, há décadas.

A esperança de um MUNDO MELHOR, de uma humanidade melhor e de relações melhores pode ser estendidas a todas as dimensões da nossa vida.

É claro que não é fácil manter a esperança frente a dureza do cotidiano. Educar as futuras gerações para valores do bem, da justiça, do respeito a vida das outras pessoas. como diz a música Dias melhores do Jota Quest: " Vivemos esperando dias melhores, o dia que seremos melhores, melhores no amor, melhores na dor, melhores em tudo..."