sábado, janeiro 06, 2007

E C S 11 TEXTO FINAL



Universidade Federal do Rio Grande do SulPedagogia Anos Iniciais do Ensino FundamentalEscola, Cultura e Sociedade.
Nome:Evanice Schnath Mendes LochNair Marili Monroe Gonçalves
Número da Atividade: ECS 11Professora: Vera Corazza

Desigualdades Educativas Estruturais no Brasil: entre Estado, Privatização e Descentralização.

As políticas educacionais, até muito recentemente, eram políticas que expressavam uma ampla autonomia de decisão do estado, das classes sociais dominantes e de outros movimentos sociais.A educação infantil é à base da educação básica, o ensino fundamental é o tronco e o ensino médio é o seu acabamento e é de uma visão do todo como base que se pode ter uma visão conseqüente das partes.O Fundef foi o modelo encontrado para que a manutenção e o desenvolvimento do ensino fundamental fosse o foco das políticas com envolvimento das três esferas federadas, com a prioridade de atribuição aos municípios. Foi uma decisão do poder público federal e talvez seja a única a apresentar resultados positivos na educação.Também é analizado a valorização dos professores cujos salários são reconhecida- mente baixos e incapazes de provocar um amplo acesso a uma permanência na carreira.Muitos outros programas nasceram em prol do ensino fundamental. É o caso do FUNDESCOLA financiado com recursos do governo federal e de empréstimos do Banco Mundial que tem por objetivo promover ações para a melhoria da qualidade das escolas do ensino fundamental.O programa Visa também ao aumentar o desempenho dos sistemas de ensino público, a capacidade técnica das Secretarias de Educação e participação social.Acompanhamento das ações educativas das escolas municipais de Alvorada.Projetos em desenvolvimentosATIVIDADES DA SECRETARIA Coordenar todas as ações da Educação do Município de Alvorada, assessorando as escolas municipais pedagógica, administrativa e financeiramente.• Implementação de projetos e programas educacionais junto às escolas municipais;• Estabelecimento de parcerias com outras Secretarias a fim de enriquecer o trabalho pedagógico;• Organização e acompanhamento dos calendários de cada escola municipal;• Acompanhamento das ações educativas das escolas municipais.PROJETOS EM DESENVOLVIMENTO• Projeto RECREAR- convênio com entidades da sociedade civil para atendimento de crianças de zero a seis anos, numa abordagem pedagógica e preparatória para a alfabetização;• Feira do Livro- projeto em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura e Desporto, que visa principalmente a formação de leitores entre os alunos das escolas municipais;• Projeto Conhecer para Preservar- em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura e Desporto, que tem por objetivo resgatar a memória do município de Alvorada incrementando atividades que aumentem a auto-estima dos alunos alvoradenses, através do conhecimento de sua história;• Oficinas Pedagógicas para os professores municipais, abordando aspectos práticos que auxiliem sua vivência em sala de aula, inclui Projeto recrear e EJA.• Atividades lúdicas para alunos de 1ª a 4ª série das escolas municipais, proporcionando brincadeiras orientadas pela equipe de Educação Física da Secretaria de Educação (11/11);• Participação das escolas municipais nos Jogos Escolares do Rio Grande do Sul e na Copa Alvorada de Futebol, coordenados pela equipe de Educação Física;• Curso preparatório para as provas do supletivo da SEC, coordenado pelos educadores da Secretaria Municipal de Educação;• 5º Seminário “ Falando sobre AIDS” e Caminhada “ Na luta contra HIV” em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde, com participação das escolas municipais;• Projeto “ Escola Aberta” em parceria com a UNESCO na Escola Municipal Podalírio Inácio de Barcellos, como experiência piloto;• Programa de educação para o Trânsito, em parceria com a Secretaria Municipal dos Transportes, com divulgação através de cartilhas a todos os alunos das escolas municipais;• Programa da Redução do Uso do Álcool, em parceria com o SIMERS e Secretaria Municipal da Saúde, visando a redução do consumo de álcool, principalmente entre os jovens;• Criação do Grupo de Trabalho – Diversidade Racial, com o objetivo de implementar um projeto pedagógico, para a aplicação da Lei 10 639/03, no currículo escolar;• Projeto Informática e Educação com a participação de professores das escolas municipais;• Parceria com a UNISINOS na Rede Continuada de formação de Professores do Ministério da Educação, com a formação de um grupo de trabalho de professores das séries Iniciais, nas áreas de Ciência e Matemática.

terça-feira, janeiro 02, 2007

E C S 11 TEXTO INICIAL


UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
PEDAGOGIA ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
DISCIPLINA: ESCOLA CULTURA E SOCIEDADE
NOME: NAIR MARILI
POLO ALVORADA
PROFESSORA VERA CORAZZA
TUTORA: FERNANDA HOFFMAM









DESIGUALDADE EDUCACIONAIS NO BRASIL ENTRE ESTADO, PRIVATIZAÇÃO E DESENTRALIZAÇÃO.





A herança da desigualdade na educação do país Um dos países com pior distribuição de renda, o Brasil enfrenta o desafio de superar a herança da desigualdade na área da educação. Em comparação com outras nações em desenvolvimento e ricas, o Brasil apresenta um dos mais altos índices de transferência de desigualdade educacional de pais para filhos - distância em anos de estudo em relação à média de escolaridade de cada geração. No país, 68% da desigualdade educacional verificada na geração dos pais são transferidos para os seus filhos. Isso mostra que há uma baixa mobilidade na educação e explica, em parte, por que a desigualdade de renda é tão persistente entre nós. As conclusões - baseadas em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do IBGE - são de estudo de Fernando Veloso, economista e professor do Ibmec Educacional, e Sergio Ferreira, professor da Cândido Mendes e economista do BNDES.Segundo o trabalho, a transmissão da desigualdade educacional chega a 68% no Brasil - número semelhante apenas ao da Colômbia (70%) - e é bem menor em outros países em desenvolvimento, como México e Peru (ambos com 50%). E cai para apenas 20% na Alemanha e 19% na Malásia. "Há enorme vantagem para os mais ricos no Brasil"O indicador de transferência da desigualdade na educação é pior quanto mais perto de 100% e melhor quanto mais próximo de 0% (veja nota metodológica ao lado). O trabalho dos dois economistas será publicado na próximo edição da revista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). - A escolaridade em geral está aumentando no Brasil, mas a distância entre aqueles de baixa escolaridade e os que têm elevada escolaridade ainda é grande. O brasileiro está herdando uma desigualdade na educação transmitida de pai para filho. Isso dá uma enorme vantagem aos mais ricos - diz Veloso. Segundo o trabalho de Ferreira e Veloso, a chance de um filho de um pai sem instrução (com até um ano de estudo) repetir a escolaridade do pai é alta: 34%. E de esse filho obter o ensino superior é de só 1%. Já na outra ponta, a probabilidade de um filho de um pai que concluiu a faculdade repetir o seu desempenho chega a 60%. Morador de Campo Grande, na Zona Oeste, José Augusto dos Santos, de 41 anos, que o diga. Ele avançou em relação aos pais, que têm baixa renda e não chegaram a completar o primário. Mas foi travado por falta de oportunidade e dinheiro. Hoje funcionário da Cedae, onde ganha líquidos R$ 600 (sem contar horas extras), lamenta não ter tido chance de passar do antigo ginasial. - Meus pais não tinham condições e eu fazia biscates. Fui estudar num colégio particular, mas parei porque não conseguia pagar. Hoje pago a escola de meus dois filhos, mas tenho medo de não poder continuar - diz Santos, acentuando que nos últimos anos viu seu salário perder poder de compra. Economistas defendem mais eficiência no gasto públicoPara encurtar a distância entre a renda dos mais pobres e dos mais ricos, os dois economistas defendem investimentos maciços de recursos públicos nos ensinos fundamental e médio, melhorando a eficiência dos gastos. Além disso, pregam a melhoria do acesso das pessoas mais pobres ao ensino superior, medida em estudo no governo Lula.Veloso ressalta que essas medidas qualificariam mais o trabalhador brasileiro, melhorando a produtividade do país e o crescimento econômico: - É preciso atacar a transmissão elevada da desigualdade de uma geração a outra. Mudar a distribuição de renda no Brasil passa por uma reforma profunda do sistema educacional. É uma decisão política - diz Veloso.Ele enfatiza que cerca de 50% da desigualdade de renda do país têm relação com o nível de educação do trabalhador e compara:- Na Alemanha, por exemplo, todos vão para a mesma escola. Não interessa se a pessoa nasceu numa família muito educada ou não. Ferreira, do BNDES, ressalta que hoje os filhos dos mais ricos freqüentam o ensino médio particular, em geral de melhor qualidade, e entram em faculdades públicas, que oferecem melhor ensino. Já os filhos dos mais pobres estão na rede pública de ensino médio e, quando conseguem, entram para universidades privadas, de menor qualidade. Para ele, hoje é preciso oferecer aos mais pobres um sistema de crédito educativo mais eficiente no ensino superior.- O Brasil gasta muito em educação, mas há uma ineficiência grande. Tem que melhorar a eficiência do gasto público. Há uma mobilidade educacional baixa porque o sistema público de educação perpetua uma desigualdade. Ele não funciona bem para permitir que os filhos dêem grandes saltos em relação ao pais. O crédito educativo, por exemplo, permite que o estudante escolha uma escola de melhor qualidade, reduzindo a transmissão da desigualdade.A pesquisa dos economistas mostra também que a transferência de desigualdade na educação, embora ainda elevada, está diminuindo para os mais jovens. Por exemplo: um filho que nasceu entre 1932 e 1936 herdou do seu pai um índice de desigualdade de 75%. Já quem nasceu entre 1962 e 1966, hoje na faixa dos 40 anos, herdou uma taxa de transferência de desigualdade menor: 60%. E os que têm mais de 30 anos herdaram índice de 52%. A advogada Sonia Maria Andrade dos Santos, de 40 anos, é um exemplo. Ela conseguiu ir além da escolaridade dos seus pais, que não chegaram a concluir o ensino médio. Sonia seguiu o caminho de muitos brasileiros de famílias mais pobres que chegam à faculdade: estudou até o ensino médio na rede pública e completou o curso de direito em uma universidade particular. Hoje, pós-graduada em direito empresarial e responsável por um cartório no Centro do Rio, Sonia compara as oportunidades entre a sua geração e a geração atual: - Quando eu estudava em escolas públicas, havia dificuldades, mas o ensino era mais forte do que hoje. Havia mais oportunidade para quem vinha da rede pública. Hoje é mais difícil: a rede está degradada e o professor, que é mal remunerado, desvalorizado.

E C S 10 PEDAGOGIA DA AUTONOMIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
PEDAGOGIA ANOS INICIAIS DO ENSINI FUNDAMENTAL
DISCIPLINA: ESCOLA CULTURA E SOCIEDADE
NÚMERO DA ATIVIDADE 10
POLO ALVORADA
PROFESSORA VERA CORAZZA
TUTORA FERNANDA HOFFMAM


PAULO FRIRE --- PARTICIPAÇÃO NA WIKISTÓRIA


Foi um pouco difícil participar da wikistória, pois não conseguia entrar para fazer a minha página e até agora estou bem perdida. Pude ler e participar dos trabalhos de meus colegas e constatei que todos estamos seguindo o legado de Paulo Freire,não só por sua pedagogia, mas também por sua visão critica e libertadora.
Vejo que estamos progredindo com um avanço na forma de conceber a prática educativa e aceitando o diferente, prontos para superar todos os obstáculos, pois a mudança pode até ser difícil mas não impossível.
Paulo Freire fala da prática pedagógica, dirigindo-a a docentes formadas e em processo de formação.
Deixando claro que todos os professores precisam conhecer saberes inerentes à prática educativa e diferenciá-los de prática política ou ideologia.
Cabe a nós professores entender que ensinar não é apenas transmitir o conhecimento, mas ajudar o aluno a construi-lo.
As competências básicas de um educador frente a formação de seu aluno realmente crítico, que caminha para alcançar sua autonomia é pensar certo e ensinar a pensar certo. Boa bagagem cultural e científica, respeito aos saberes do educando e sua cultura.
Ser crítico quanto aos conteúdos e quanto a sua prática educativa, bom censo, respeito, humildade, tolerância, alegria, esperança, comprometimento, pois todo o professor deixa sua marca qual quer que seja.
Assim cabe a nós educadores o papel de "criadores de seres responsáveis"

" NÃO HAVERIA EXISTÊNCIA HUMANA SEM A ABERTURA DE NOSSO SER AO MUNDO SEM A TRANSITIVIDADE DE NOSSA CONSCIÊNCIA"
PAULO FREIRE