sábado, outubro 31, 2009

Resposta a questionamentos






Respondendo os questionamentos feitos pela professora Íris gostaria de dizer que:
- Compreendo que todo o educar que assim se considerar como tal, tem que agir ativamente na construção de seu trabalho, porém, caberia conferir o termo "iniciativa", a aquilo que foi realizado diretamente pelos alunos quanto à liberdade na escolha das ferramentas disponíveis na internet, sem direcionamento de sites específicos, ficando definidos apenas os objetos de pesquisa, que, por iniciativa dos próprios, através dos buscadores, localizaram o material;
- A diferenciação está na própria iniciativa, pois usando do conhecimento sobre a internet que possuíam, pouca interferência do professor foi necessária, ocorrendo somente na apresentação dos temas escolhidos e apoio técnico que eventualmente se fizeram necessários;
- Quanto à produção textual, confirmo que os materiais apresentados pela pesquisa dos alunos mostraram características individuais, como comentários, questionamentos e observações pessoais, o que demonstra obra própria;
- Acredito que não tenha me feito entender, mas o site indicado foi o que mais foi utilizado pelos alunos, porém cabe salientar que este tem origem de escolha no próprio grupo de alunos.
Concluindo, cabe destacar o registro aqui postado no blog através de fotos, o quão foi interessante, tanto para os alunos, que se mostraram descontraídos, quanto para mim ao ver o entusiasmo da turma.

segunda-feira, outubro 19, 2009

ENTENDENDO A FALA POR SINAIS!!!!!

Iniciamos o trabalho clicando e parando o vídeo, cada colega marcava um sinal e íamos no dicionário ver do que se tratava. Foi dificílimo, não conseguíamos dar sentido. Lembrei do neto da merendeira da minha escola que sabia falar em libras, pois seus pais são mudos e ele aprendeu. Marquei um encontro com Juliano e pedi que resolvesse nossa dificuldade. E com toda gentileza ele descreveu o que elas estavam falando.
“As duas estão conversando sobre um filme que assistiram no cinema e que esse fala de romance, de amor.Chega a outra amiga e a professora fala que elas tem o mesmo nome ou que são parecidas por serem mudas.Depois elas marcam de ir para um barzinho e a última que chegou diz que não pode ir pois, já tem compromisso e está atrasada.”
O grupo só ficou preocupado com a maneira que resolvemos esta tarefa e não termos oportunidade de irmos todas juntas falar com Juliano.
Resolvemos identificar nossa fonte de tradução.
Mesmo depois que o menino traduziu, fomos ao dicionário e pouco conseguimos entender dos movimentos. Mesmo com as frases prontas em nossa frente, não foi possível compreender a conversa entre as duas e depois as três moças que falavam em libras.
Entendemos que o processo de aprendizagem desta língua, será produtivo em caso de trocas constantes, que farão com que utilizemos do treino e repetição, para poder produzir e entender conversação.

domingo, outubro 18, 2009

Planejamento?!?!...

Através da interdisciplina de Didática, Planejamento e Avaliação venho refletindo e questionando meu Planejamento após a leitura do texto da autora Rodrigues(o texto "Planejamento: em busca de caminhos") Planejamneto é no meu ponto de vista tudo o que pensamos com um olhar crítico, autonomo, desafiador, proporcionador,... pois segundo FERREIRA (1985, P.27) relata:"fazer planos é coisa provavelmente conhecida do homem desde que ele se descobriu com capacidade de pensar antes de agir" ou ainda,"uma ação planejada é uma ação não improvisada; uma ação improvisada é uma ação não planejada" (p.15) Sendo assim, o Planejamento é um processo constante, flexível e indissociáveis, vindos desde crianças. Hoje considero que o educador deve sempre repensar o por quê está se ensinando, o que se quer alcançar, o que falta alcançar e como irão alcançar. O Planejamento sempre deve estar integrado com o currículo. Paulo Freire em sua obra da Pedagogia da Autonomia enfatiza as práxis educacionais a partir da defesa das perguntas, curiosidades inusitadas, bem inversa a fragmentação, da imposição, do depósito de conhecimentos..."Quando saio de casa não tenho dúvida nenhuma de que, inacabados e conscientes doinacabamento, abertos à procura, curiosos, "programados, mas para aprender", exercitaremos tanto mais e melhor a nossa capacidade de aprender e de ensinar quanto mais sujeitos e não puros objetos do processo nos façamos (Freire, 1997, p.65)."Acredito nesta concepção, a Pedagogia das perguntas, pois procuro instigar meus alunos ao conhecimento e o desejo de buscar e interessar, mediante perguntas desafiadoras e estratégias diversificadas. Assim, construimos coletivamente nossas aprendizagens.Procuro sempre realizar um planejamento flexível, dinâmico, diversificado e que contemple a ansiedade do saber de meus alunos.

Senta que lá vem a história...

O gato Xadrez

Era uma vez um gato que se chamava xadrez.
Ela era bem pequeninho.
Ele adorava pular em sapato mais só que a dona dele chamava ele pra tomar leite e dormir.
Ele acordava de manhã para ir pular no sapato e a dona dele xingava ele pra ele tomar leite de novo. Um dia ele ficou bem grandinho daí ele saiu pra fora e ele viu que lá tinha um bando de gatos que ficavam em cima do telhado brincando.
Um dia um gato chamou ele pra ir lá em cima brincar também e ele disse: Como vou subir até aí? Daí apareceu um cachorro e colocou um tijolo e ele pulou pra o telhado e brincou com todos os amigos.
Um se chamava Chico o outro Xodó e a outra se chamava Olívia.
E ele teve grandes amigos. E um dia a dona dele foi chamar ele pra tomar leite e ele não estava então ela foi até o pátio procurar ele e ela ficou apavorada porque o gato dela tinha sumido.
Ela ficou até meia noite esperando ela e dormiu no sofá de tanto esperar. Quando ela foi ver de manhã se já tinha chegado e já estava tomando o seu leite e ela ficou muito feliz.
Daí o Xadrez apresentou seus amigos para ela e ela adotou eles e eles viveram felizes para sempre.

“Ficção e relato de experiências vividas são gêneros diferentes, mas, nos primeiros anos de vida, é comum que se combinem nas narrativas infantis, como apontou a lingüista Maria Cecília Perroni no livro Desenvolvimento do Discurso Narrativo.”
“...co-construção é o chamado "jogo de contar" - situação básica de aprendizagem quando o assunto é oralidade e que envolve uma relação de cumplicidade entre a criança e seu interlocutor. ...“
“dão um sentido pessoal aos elementos do ambiente e os elaboram à sua maneira para com eles poder lidar” Winnicott
As crianças incorporam as suas narrativas aspectos como à ação, os conflitos e o inesperado. A menina Fernanda é uma criança bem estimulada em suas expressões, pois apresenta em seu conto uma mistura de historinhas que já ouviu e por isso fantasia partes e aproveita colocando partes de sua autoria, inclusive quando mudo algumas palavras ela observa para ver se não deixei de escrevê-las.

quinta-feira, outubro 15, 2009

ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS.




Como relata Regina Hara em seu texto “Alfabetização de adultos: Ainda um desafio”: "O contato com adultos não escolarizados nos mostra que todos sabem algo, não só coisas do concreto, mas têm um conhecimento intelectual a respeito da escrita. O que falta, muitas vezes, é auxiliar a desvelar esse conhecimento e criar condições para que possam elaborar novos conhecimentos, obter novos dados e reorganizar o conhecimento. Repensar fatos estabelecidos há certo tempo, e que hoje começam a incorporar novas situações, auxilia a rever a prática de alfabetização de adultos."
Entendo que o professor em seu trabalho deve antes de qualquer coisa valorizar os conhecimentos de seus alunos, ouvindo sobre experiências, suposições, sabedorias relacionando sempre aos seus conceitos teóricos. Mostrar para o aluno que ele sabe, mesmo sem se dar conta disso, pois isso estimulará o exercício de cidadania de cada um.

QUEM SE HABILITA?

Viver e compartilhar a vida são tarefas que, embora pareçam fáceis, não o são: é necessário assumir toda sorte de responsabilidades e correr riscos, para os quais nem sempre nos sentimos (ou estamos) preparados.
Talvez o maior de todos os desafios esteja relacionado ao olhar... Ao jeito de olhar para si próprio... ao jeito de olhar para o outro. Pois a verdade é que, muito mais vezes de que admitimos, olhamos para nós mesmos, seres humanos, e nos cobramos um "acabamento" que ainda não temos. E é exatamente aí que nasce a intolerância, que tem feito a desgraça da humanidade há tantos séculos. E a intolerância pode aparecer de muitas formas. Muitas vezes, a intolerância é com a gente mesmo. Temos dificuldades de dizer "não sei", ou "eu errei", ou ainda "me perdoe". Porque fomos ensinados que fraquezas e imperfeições não são admissíveis. E nos exigimos absurdos!
Mas quem foi que disse que temos que acertar sempre?
Por outro lado, outros de nós se acreditam perfeitos. Torna-se impossível, para tais pessoas, receber uma crítica ou uma correção. Mas, afinal, quem consegue viver com algum que se considera "dono da verdade", detentor de toda a sabedoria? Ou pior: uma pessoa "perfeita" precisa de alguém, ou ela se basta a si própria? Igualmente triste é perceber que, ás vezes, cobramos perfeição dos outros. A perfeição segundo os nossos olhos, diga-se de passagem.
Uma das marcas de maturidade é uma palavra pouco falada em nossos dias: a "empatia"! Significa ter a capacidade de colocar-se no lugar de outro, de procurar sentir como e com o outro. A empatia nos ensina a tolerância. Nos ensina que nem tudo é justificável, mas que muito é explicável. Outra palavra em desuso é "misericórdia".
Esta nos ensina a receber o outro de coração aberto, com disposição para perceber que todos somos, em princípio, carentes de perdão e tolerância.
Vivemos juntos uns com os outros, quer queiramos, quer não. Seja família, seja no ambiente escolar, seja no trabalho. E na semana em que lembramos as crianças e, em seguida, os professores, fica muito fácil pensar que uns estão em formação e os outros estão acabados. E será que não nos ajudaria relembrar, nesses dias, a tolerância, a empatia e a misericórdia, três coisas que todos necessitamos oferecer e todos necessitamos receber? Por isso a pergunta do título, pois depende de cada um de nós começar. Quem se habilita?
Soraya Heinrich Eberl



terça-feira, outubro 13, 2009

PESQUISANDO COM A TURMA!!!!!


Durante toda a semana trabalhamos no projeto realizado sobre os animais. Como alunos-pesquisadores, as crianças construíram conhecimentos acerca do tema específico escolhido pelos grupos.
Cada grupo estudou um animal em extinção. Trabalhando em nosso laboratório de informática eles se encantaram com suas descobertas, por exemplo, as características do urso panda, arara azul, mico-leão-dourado entre outros, entendendo as leis que preservam certas espécies. Pude observar com clareza a forma pelo qual os alunos se envolveram e desenvolveram suas investigações com estratégias diferenciadas participando com entusiasmo do processo de sua aprendizagem.
Ouve o respeito mútuo onde a troca entre eles era a construção principal nas atividades. Nesse sentido, acredito que os alunos vivenciaram uma forma de pesquisa baseada na compreensão, tanto do assunto escolhido quanto das etapas de uma investigação.
Segundo o IBAMA esses são alguns animais em extinção!

• Sagui • Macaco aranha• Mico leão dourado• Lobo Guará• Jaguatirica• Peixe boi• Jubarte• Arara azul• Tartaruga Verde• Jacaré - de - papo - amarelo• Picapau rei
Após a nossa pesquisa e com a descoberta de cada um fizemos a abordagem dos relatos de que o que devemos fazer para cuidar e preservar aquilo que ainda nos resta.

site;Bibliografia : http://www.tribunaanimal.com/animais_em_extincao.htm